Castelo Mendo (Vila medieval)
"Eu nasci numa casa fundeira
Cresci numa casa da serra
As ruas eram a estrumeira
Do esterco se alimenta a terra
As casas eram velhinhas
Mas tinham boas lareiras
Minha mãe e as vizinhas
Levavam estrume p’ras eiras
Só se juntavam à noite
Ou quando estava a chover
Punham lenha na fogueira
Par todos bem receber
Éramos todos primos e amigos
Todo juntos a conviver
Punha-se mais lenha no lume
Foi ali que aprendi a ler
Todas elas nos contavam
Cada qual a sua história
Atentos todos escutavam
Tudo ficava na memória...."
José Augusto Simões
Se há coisas que eu adoro neste mundo uma delas é sem dúvida os animais e não consigo ficar indiferente perante certos actos praticados nestas criaturas maravilhosas.
Através de uma amiga tomei conhecimento de uma Associação Amigos dos Animais.
Andei uma temporada que nem o site queria visitar, (olhos que não vêem, coração que não sente)
É este o meu lema…
Lá em casa não se falava de outra coisa, no msn no meio de uma conversa lá vinha o site para eu dar uma vista de olhos porque este ou aquele tinha sido adoptado, ou que precisava de ajuda, e eu fingia que não ouvia nem via, mas não resultou….
A batalha foi perdida.
Abri o site… com muito cuidado para não ver situações que me angustiassem e comecei a interessar-me por quem era adoptado, por quem se safava ao sono eterno e por aí fora até me dar conta que estava presa na armadilha.
Lá em casa reinou a alegria quando anunciei que ía dar um donativo e fazer um peditório à malta conhecida.
Ao fim de um mês já tinha cobertores, sacos de ração, detergentes, ligaduras, compressas, betadine, enfim uma quantidade razoável para me meter ao caminho.
Uma meta já estava cumprida, faltava a pior – entrar no canil.
Pois, não é tarefa fácil, não para mim.
Solução – chegar e não entrar. Foi este o meu pensamento durante dias, e no passado fim de semana, aconteceu.
Na verdade não só entrei no canil, (de raspão e sem olhar para todos porque aqueles olhos tristes em busca dos donos que eles tanto amaram e por quem dariam a vida se fosse preciso, entristeciam-me até às lágrimas) como andei a passear alguns enquanto lavavam as boxes.
Foi um dia inesquecível, e, como de há uns tempos para cá tenho partilhado com vocês todos os bons momentos da minha vida vou partilhar mais este.
Diferente, mas que não deixou de ser magnífico.
Se as fotos que deixo aqui não chegarem para alimentar a vossa curiosidade está aqui um outro caminho;
.... os que visitaram o meu cantinho
e aqui deixaram palavras de conforto...
....o meu sincero agradecimento.
Morreste?
Não... simplesmente partiste e vou deixar de te ver....
... recordarte-ei com muito carinho.
Ao olhar não pude deixar de sentir os anos que por ela passaram...
e uma tristeza imensa por ter chegado o fim para a Quinta da Cardiga.
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